Existe muita confusão em torno do tema “Independência Financeira”. Este vídeo busca desmistificar alguns pontos básicos sobre o assunto e mostrar a diferença entre estar e ser independente financeiramente. Assista e deixe sua opinião nos comentários!
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Transcrição do Vídeo
Você sabe o que é independência financeira? Claro que já deve ter ouvido por aí que independência financeira é quando alguém consegue viver da renda passiva de seus investimentos sem precisar trabalhar mais, certo? Hummm... mais ou menos!
Eu sou o Sinésio Alves e neste vídeo vou desmistificar alguns pontos confusos em torno do assunto “independência financeira”.
Segundo a crença popular, uma pessoa que precisa de R$2.000 por mês para viver e que consegue atingir uma renda passiva mensal desses R$2.000 com segurança, se torna independente financeiramente. Só que isso é um grande engano!
Nessas condições, imagine um jovem, abaixo dos 30 anos, solteiro e que more com os pais. Ele precisa de R$2.000 por mês para viver e já possui uma renda passiva desses R$2.000, pois soube investir corretamente.
Será que ele é independente financeiramente? Não, claro que não! Mas ele não tem uma renda passiva mensal do mesmo valor que ele precisa para viver? Sim! rs Não entendeu? Calma, deixe eu explicar dois componentes que acredito que devem fazer parte de uma definição de independência financeira mais ampla.
O primeiro é o pior cenário possível em termos financeiros. Ou seja, o que na vida desse jovem, assim como na de qualquer pessoa, pode piorar financeiramente? Eu te garanto que muita coisa. A chegada de um ou mais filhos, uma emergência financeira maior que o previsto, uma ajuda a algum familiar, dentre tantas outras coisas.
Nesse ponto, a questão da idade pesa muito. Quanto mais jovem, mais arriscado se torna dizer que é independente financeiramente ou tomar uma decisão radical, como largar o emprego para “viver de renda”. Por isso, me dá um frio na barriga quando vejo jovens afirmando isso por aí.
No máximo, essas pessoas estão financeiramente independentes naquele momento de suas vidas, mas ainda não são verdadeiramente independentes. Ser e estar são coisas distintas. Mas o que define então a independência financeira plena.
Aqui entra o segundo componente, que é a “folga” financeira; o excesso de dinheiro acumulado. Não basta atingir apenas o que gasta por mês de renda passiva. É preciso exceder esse valor, justamente para se precaver de um possível pior cenário financeiro no futuro. Ou seja, uma boa margem de segurança!
Quanto mais jovem, maior essa margem deve ser. Afinal, uma pessoa mais velha provavelmente já passou por muitas definições ao longo da vida, como filhos, emprego, negócios, casa própria, etc.
O excesso financeiro é muito importante, pois, mesmo que você consiga uma renda passiva que cubra todos os seus gastos mensais, você ainda deve continuar investindo. Sua independência deve ser sustentável!
No caso do jovem do exemplo dos R$2.000, considero que ele seria plenamente independente se tivesse uma renda passiva maior que seu nível de despesas em, pelo menos, umas 10 vezes.
Como pode ver, atingir a plena independência financeira não é fácil nem rápido para pessoas comuns, mas é completamente possível. Basta organização, planejamento e disciplina.
Muitos sonham com ela para ficar em casa sem fazer nada. De fato, essa é uma possibilidade, mas no caso de algum imprevisto ou emergência ao longo do caminho, talvez seja necessário voltar a trabalhar. Nunca se sabe! E já vi isso acontecer mais de uma vez.
Penso que se deve perseguir a liberdade financeira, mas sem deixar de gerar renda. Pelo contrário, se você conseguir ser livre financeiramente para poder escolher trabalhar naquilo que mais ama, provavelmente você se tornará mais rico, tanto como pessoa, como financeiramente.
Espero que tenha gostado deste vídeo e que deixe seu comentário abaixo sobre como você faz e quais estratégias utiliza para atingir sua independência financeira. Ah, e assine meu canal, basta clicar aqui. Obrigado por assistir, um abraço e até o próximo vídeo!