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Você está preparado para ser rico?

Quem nunca sonhou em ganhar na Mega Sena? Quem nunca sonhou em receber uma herança volumosa de um parente desconhecido? Um concurso talvez? Enfim, boa parte dos brasileiros alimenta esse tipo de sonho. Mas será que você está preparado para ser rico?

Muitas pessoas preferem correr atrás desses sonhos ao invés de fazer um orçamento doméstico para conquistar seu primeiro milhão de forma independente, sem depender da sorte ou de "milagres". E por que isso ocorre? Porque assim é mais fácil, oras. Ninguém quer tomar a decisão de fazer o tão sofrido e doloroso orçamento doméstico, com controle de receitas, despesas e investimentos. Pois se enganam, porque isso é mais fácil do que pareçe.

Uma pesquisa do IBGE, de Junho de 2010, apontou que nada menos de 68,4% das famílias brasileiras, em média, gastam mais do que recebem. É verdade que num país com tamanha desigualdade socioeconômica existe uma boa parcela dessas famílias que realmente não tem condições de economizar ou se controlar financeiramente. Porém, também dentro desse universo, existe uma boa parcela de pessoas preguiçosas e displicentes com suas próprias finanças.

Quer saber do pior?
Muitos brasileiros correm atrás do sonho da Mega Sena, mas nem sequer param para pensar que, mesmo tirando a sorte grande um dia, talvez terminem suas vidas pobres. Chocado?

Uma pesquisa americana apontou que se todo o dinheiro do mundo fosse distribuído de forma totalmente igualitária entre todas as pessoas do planeta, em alguns meses ou anos tudo estaria como era no início novamente, ou seja, os que antes eram pobres voltariam a ser pobres e os que antes eram ricos voltariam a ser ricos. Espantado? Sabe por que isso acontece?

A resposta é bastante simples: os ricos sabem lidar com dinheiro, cuidar dele, multiplicá-lo e tomar decisões corretas (ou menos equivocadas) quanto o assunto é finanças. Além disso, sabem investi-lo, poupá-lo e também dominam o mínimo de matemática financeira para decidir entre os retornos de duas opções distintas de investimentos.

Os ricos sabem gerar riqueza pois se preocupam com suas finanças pessoais e sabem se controlar financeiramente. Você pode até pensar que um rico está numa posição mais favorecida que a sua, pois ele pode comprar o que quiser quando quiser. Talvez você esteja enganado, porque aqui existe um paradoxo: o rico ficou rico justamente porque soube poupar e abrir mão de coisas superficiais no presente para colher um bem maior no futuro: sua riqueza.

Obviamente, estou citando os verdadeiros geradores de riqueza, aqueles que construíram seu patrimônio com trabalho, esforço e controle de suas finanças. Acredito não ser necessário ir além para distinguir os outros tipos de ricos, pois a frase "Pai rico, filho nobre, neto pobre" é auto-explicativa, e a essa altura você já deve ter percebido que estou me referindo aos "pais".

Exemplos vivos disso não nos faltam. Quantos jogadores de futebol atingem fama e fortuna de maneira meteórica e acabam suas vidas pobres? Quantos filhos de milionários herdam verdadeiras fortunas e acabam suas vidas pobres por não se preocuparem em lidar com as finanças de forma a proteger aquilo que herdaram? Simplesmente preferem sair torrando o dinheiro deixado.

Mas calma, herdar algum patrimônio ou mesmo ganhar na Mega Sena não é demérito pra ninguém. Muito pelo contrário, isso consiste num verdadeiro desafio para conseguir proteger e multiplicar o dinheiro que foi conquistado sem muito esforço. Filhos que multiplicam as riquezas dos pais são tão competentes, ou até mais competentes, que seus próprios pais. Herança ou dinheiro ganho não é pecado!

Ser rico só depende de você!
Para sair um pouco do campo teórico, nada melhor que alguns exemplos práticos. Você sabia que é possível atingir seu primeiro milhão investindo apenas R$100 por mês, a juros de 0,50% ao mês, em cerca de 66 anos?

Concordo que parece muito tempo. Mas já pensou na hipótese de um futuro pai investir cerca de R$100 para seu filho mesmo antes de pensar em  gerá-lo? Um futuro pai que comece a investir R$100 por mês aos 20 anos e venha a ter seu filho por volta dos 35 anos já terá cumprido 15 anos dessa caminhada. Esse simples fato fará de seu filho um milionário por volta dos 50 anos. Nada mal né? Se você for um futuro candidato a pai aos moldes desse exemplo, lembre-se de educar seu filho financeiramente ou, do contrário, ele não fará jus a todo seu esforço e talvez se transforme apenas mais um "filho nobre".

Para os céticos de plantão, que dirão que a inflação corroerá o poder de compra desse milhão guardado, a resposta é simples: proteja-se dela. Basta corrigir os aportes mensais pela inflação medida em cada mês. Assim, alguns centavos ou reais a mais em seus aportes farão com que seu milhão tenha o mesmo poder de compra daqui a algumas décadas. Ou seja, você terá mais de um milhão disponível em termos absolutos. E isso só irá te tomar o tempo de apenas uma leitura de jornal no mês ou acesso à internet para conferir a taxa da inflação. Simples assim!

O exemplo citado é muito radical, mas é bastante didático, pois mostra que mesmo com uma pequena quantia poupada todo mês é possível gerar riqueza. Vamos a alguns exemplos mais animadores:

 Se aumentarmos os aportes para R$500 e mantivermos a mesma taxa de juros, chegaremos ao primeiro milhão em cerca de 40 anos;
 Se fizermos aportes de R$1.000 e mantivermos a mesma taxa, chegaremos ao primeiro milhão em cerca de 30 anos.

Você deve ter notado que a taxa escolhida é muito semelhante à taxa da caderneta de poupança, que é um dos investimentos que menos remunera atualmente, mas tem a vantagem de ser livre de imposto de renda.

Vamos dar alguns exemplos com taxas de 1%, próximas a outras modalidades de investimento, como o Tesouro Direto, por exemplo:

 Com os mesmos R$100 a uma taxa de 1% a.m. você chegaria a seu primeiro milhão em cerca de 39 anos, ou seja, 27 anos a menos que os 66 anos do primeiro exemplo.
 Para os R$500 de aporte mensal, o primeiro milhão seria conquistado em cerca de 26 anos;
 Para os R$1.000 de aporte mensal, o milhão chegaria em cerca de 20 anos.

Lembre-se sempre que outras modalidades de investimentos podem possuir taxas de administração e tributação pelo imposto de renda (I.R), duas variáveis que irão refletir no resultado líquido final.

Percebeu como a taxa de juros do investimento faz muita diferença? É o poder e a matemática dos juros compostos!

Só a titulo de curiosidade, um suposto investimento em renda variável (bolsa de valores), a juros de 1,50% ao mês, com aportes mensais de R$1.000 lhe retornaria seu primeiro milhão em menos de 16 anos. Essa taxa de juros é bastante viável e conservadora para a renda variável, mas tomei o cuidado de não vender sonhos e metas irreais.

Também é preciso lembrar que o investimento em renda variável é uma das modalidades mais arriscadas, se não for a mais. Ou seja, você precisa estar preparado e conhecer os riscos envolvidos antes de partir para esse tipo de investimento, além de ter uma boa gestão de seu patrimônio, evitando assim uma grande perda que possa abalar seu alicerce financeiro.

Ser rico só depende de você! O que você está esperando? Controle seu dinheiro, não seja controlado por ele. Faça-o trabalhar por você, monte sua estratégia, faça seu controle de orçamento e, principalmente, tenha paciência e disciplina, pois certamente colherá ótimos frutos no futuro. Não deixe de dividir conosco seus erros e acertos. Estamos juntos nessa caminhada. Bons negócios e bons investimentos!

Autor: Sinésio Alves
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Comentário 04 Comentários
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JEOMAR
06/10/2010 às 19:57:34
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Vitória - ES
Você concorda que os valores investidos em PLANO DE SAÚDE, podem ser investidos para uso quando realmente necessário, ou seja, gerir seu próprio plano de saúde? Seria uma administraçao em que o valor do plano teria um fundo de aplicação para futuro uso ou não até o limite em que realmente fosse necessário, imagino eu a partir dos 50 anos. Então, se tenho 30 anos, terei 20 anos para aplicar o valor do plano e caso nao aconteça nada grave comigo ou retire apenas o que precisar para consultas terei no final do período um bom valor armazenado, pois não tercerisei a admnistração dos cuidados da minha saúde. Concorda ou discorda? Obrigado. Jeomar
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Sinésio
07/10/2010 às 22:27:49
  (245 votos)
Campinas - SP
JEOMAR, considero o plano de saúde assim como considero o seguro do carro, ou seja, paga-se uma quantia para algo que você raramente irá usar, mas se um dia precisar usar estará protegido, pois o valor a ser desembolsado deverá ser bastante alto em caso de emergência ou necessidade.

Estatisticamente falando o seguro está a favor da seguradora, assim como o plano de saúde a favor da administradora, porém, só faria sentido abrir mão de pagá-los se o usuário pudesse levantar uma quantia bastante considerável em caso de necessidade sem ser abalado financeiramente. Mas essa não é a realidade da maioria dos brasileiros.

Imagine uma pessoa abrindo mão do seguro do carro ou do plano de saúde e tendo que pagar uma conta altíssima em caso de necessidade. Com absoluta certeza essa conta seria um grande problema.

Quanto ao fato de fazer sua própria reserva para fins de saúde é preciso observar um fator bastante importante que é a disciplina para não mexer nesse dinheiro por longos anos. Você seria capaz disso?

Agora imagine que você decida por abrir mão do plano de saúde e lá na frente seja necessário contratar algum plano. Saiba que os valores para pessoas de mais idade é bastante elevado, ou seja, praticamente inviável para pessoas mais idosas.

Resumindo, existem economias que não valem a pena, e com relação ao plano de saúde essa é uma delas, afinal com saúde não se brinca. Apesar de você ter certa razão do ponto de vista estatístico, aconselho todas as pessoas a terem um plano de saúde como forma de proteção e de tranquilidade para casos de emergência ou necessidade.

Já pensou você tendo que pagar uma conta de 2 meses na UTI, ou então uma cirurgia de emergência que não é coberta pelo SUS? Nessas ocasiões a economia de uma vida inteira pode ir por água abaixo e você ainda ficar devendo um monte de dinheiro, além de correr risco de morte.

Dica: Existem planos de saúde que oferecem planos mais baratos para usuários que não contratem as consultas médicas, ou seja, eles cobrem apenas internações, cirurgias e casos mais graves, ficando a consulta por parte do paciente sempre que for necessário. Se você for daquelas pessoas que raramente vai ao médico esse tipo de plano pode ser mais vantajoso!

Com saúde não se brinca, proteja-se! Um abraço.
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QUELITA
16/04/2013 às 15:51:20
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São Gonçalo - RJ
gente eu estou maravilhada com este site, ele só tem me acrescentado, espero daki a lguns meses está me sentindo mais segura financeiramente pq , estou gostando muito. abraços
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luisefrantz@hot
03/11/2014 às 23:59:18
  (0 voto)
Cruz Alta - RS
Parabéns pelo site, hoje fazem dois dias que descobri e nao cosegui ver muita coisa, mas o que estou lendo e maravilhoso. Parabéns novamente irei indicar para todos os meu amigos
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